Ah o amor...

   Dizem que todo dia 12 de junho o amor fica no ar. Sinceramente? Eu não sei o que isso quer dizer, só espero que seja algo bom. Estou dando a essa data o benefício da dúvida e falarei o que está apertado aqui dentro e doido para sair.
   Não vou mentir, essa não é a minha data favorita e com certeza eu não tenho nada do que comemorar. Todo ano eu dou um jeito de escrever algo sobre como eu não gosto dessa data ou o quanto ela me faz mal, mas decidi que já está na hora de crescer e parar de apontar o dedo para uma data que em nada tem culpa das pessoas que passaram pela minha vida.
   Eu acredito no amor, seria uma tola se não acreditasse. Acho que, como todo mundo, eu sonho em ser amada também. Ter aquele frio na barriga e olhar nos olhos de alguém e, definitivamente, perder o ar. O dia em que eu deixar de acreditar no amor, com certeza eu deixarei de viver. Por que não existe a vida sem amor. O dia a dia deve ser carregado de paixão, talvez não por alguém, mas pelo seu trabalho, pela sua família, pelos seus amigos. A paixão é a gasolina que move a roda da vida.
   Não sei se eu sei lidar com o amor. Há um sentimento constante de que eu estou sempre sendo deixada para trás. Como se eu estivesse constantemente sendo sabotada. Isso me dá muito medo. Medo de deixar que as pessoas se aproximem, medo de ser vulnerável, medo que me machuquem. É difícil viver sempre com medo e sempre me protegendo de coisas que, talvez, sejam inevitáveis.
   Busco o dia em que esse medo não me assombre e eu possa realmente confiar em alguém. Quero muito isso. Espero que, no ano que vem, eu possa estar contando uma história diferente, com menos dor e menos mágoa.
   Até o próximo contato,
               Beijos! Jubs

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