Subterrâneo

No meu coração,
Há um ar contemporâneo,
Desça mais fundo,
Lá no subterrâneo.

Lá estão,
Os mais nobres sentimentos,
Olhe na outra direção,
E verá os meus tormentos.

Siga em frente,
Abra a porta,
Veja um resumo  da minha vida,
Gélida e torta.

Falta amor,
Falta carinho,
Sobra dor,
E não tenho mais caminho.

Saia bem  devagar,
A porta; não se esqueça de trancar,
Me deixe quietinha,
E pare de me atormentar.


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